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Roer o Silêncio | Tavira
set.
27

Roer o Silêncio | Tavira

"Roer o Silêncio" é um grito de mulheres que se unem e erguem contra o silêncio, esse osso duro de roer.

A performance que junta Sara Martins, Cláudia Tomé Silva e Ana Simon num momento de Poesia, Música e Spoken Word, resgata a voz da mulher, devolve-lhe o lugar da fala e visa romper com os estereótipos dos papéis e discursos de género.

Sara Martins põe-nos frente a frente com a ansiedade, a dor e o medo, e propõe a materialização do que nos assombra como fonte de luz e por isso, de clarividência e de consciência de nós e do que nos rodeia.

Cláudia Tomé Silva leva-nos numa viagem ao mundo psíquico, carnal e visceral do ser humano onde se vão desfiando várias emoções e sensações bárbaras.

Ana Simon propõe uma coletânea de diálogos cirúrgicos num estilo anti-herói e antipoeta demonstrando que não haver experiências únicas é sinal de que nunca iremos estar sozinhos; dá atenção às falhas, aos pensamentos intrusivos, aos aspetos mais grotescos e crus, assim como à empatia como uma força peculiar, trazendo a lume as incómodas questões da neurodivergência.

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Vítor MM Azevedo | Crónicas de Cor | Lisboa
set.
4
até 7/09

Vítor MM Azevedo | Crónicas de Cor | Lisboa

Sobre a exposição

“Ser genuíno é a minha verdade! É a reflexão sobre as memórias que estimula a minha imaginação e me permite criar uma linguagem de imagens, sobre o passado e o presente. 

Este trabalho demonstra extensões de diferentes áreas da minha vida, como as ciências marinhas e as artes. Da conceção destas experiências multidisciplinares resulta, por vezes, que nasçam objetos artísticos e/ou funcionais. Se quiser construir um baloiço, ele será o resultado do equilíbrio entre memórias reais e irreais, que traduzam a minha satisfação pessoal.

As explosões de cor criam harmonia na minha forma de estar no mundo enquanto ser humano. O ato de criar ocorre em mundos paralelos, como as memórias, plenas de sentimentos bons, sarcásticos, cómicos, alegres e tristes. As minhas criações abstratas situam-se entre mundos de cor, luz e sombra. Num ritmo de que resultam sentimentos intemporais (em relação às memórias irreais). 

Esta série de trabalhos é sugestionada por uma contínua perda de memórias, perpetuadas nos trabalhos do passado e do presente. Há uma certa ambiguidade nas minhas memórias inerente ao facto de ser português, ter raízes cabo-verdianas e de viver há 26 anos no Reino Unido.

Penso que muitas das nossas memórias não são completamente reais. Parte delas é condicionada pelas alterações e imposições sociais. E isso cria, em nós, sentimentos de nostalgia, saudosismo… Um trabalho “velho” começa a ser um trabalho “novo”, por força da reconstrução intrínseca das memórias. Talvez o facto de partilharmos tudo nas redes sociais, possa fazer com que as nossas memórias perdurem de uma forma mais real…” 

Sobre o Autor

Vítor MM Azevedo é um artista visual, multidisciplinar, com extensa obra exposta no Reino Unido. Esta exposição, a que chamou “Crónicas de cor”, é constituída por pequenos apontamentos do seu passado e do seu presente.

Em Portugal, desenvolve trabalhos que integram pinturas, colagens e pequenas esculturas, de diferentes períodos e estilos, que invocam memórias pessoais, relacionadas com a família, histórias, viagens, ciência e encontros com diferentes culturas.

Sessão inaugural 07.09.2024
Informações úteis
Quarta a sexta-feiras das 14h00 às 00h00. Sábados e domingos das 10h00 às 00h00. Entrada gratuita.
Co-Produção Artsmith Live e Casa do Comum

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