"Exposure" rasga o véu para o novo trabalho de JUG

“Exposure”, o novo single de JUG, estará disponível nas plataformas digitais no dia 30 de janeiro.

Depois do lançamento do EP “Stranger Than Fiction”, em 2021, o grupo natural de Vila Nova de São Bento, em Serpa, regressa agora apresentando o single "Exposure" que rasga o véu para o novo longa duração.

Inspirados na sonoridade dos anos 80, JUG, flutuam numa fusão entre o pop alternativo, o dance e o eletrónico, assumindo as referências melódicas a grandes nomes como Joy Divison, New Order e Depeche Mode. Ainda assim, a sua identidade musical distingue-se do comum, aveludando as notas que navegam entre a euforia, o isolamento, a reflexão e o êxtase. 

Com ritmos e batidas eletrônicas pujantes, JUG, são o reflexo dos processos de experimentação de Emanuel Pardal, João Soares e Nuno Milho que, para combater a calma da sua pequena realidade rural, aventuraram-se na exploração musical, que começou pela composição de uma banda sonora original para uma curta-metragem independente.

Volvidos 6 anos, a sua discografia já conta com 2 singles, 1 EP e 1 LP, agora distribuídos pela Epopeia Records™ em todas as plataformas digitais. “Insomniac” será o seu primeiro álbum. O trabalho composto por 10 faixas deverá chegar ao público no final do primeiro semestre do ano.

Estivemos à conversa com os membros do grupo que nos falaram um pouco mais sobre o novo lançamento.

Porquê o nome JUG?

O nome JUG surge, no fundo, da tentativa de representar o projeto durante a sua fase mais inicial. Três pessoas (representadas por três letras) que misturam num “recipiente” todas as suas várias influências e criatividade.

Por outro lado, num contexto mais informal, a palavra JUG pode também significar “prisão”, representando o pequeno espaço/estúdio onde criamos, desenvolvemos, gravamos, produzimos e ensaiamos tudo o que fazemos. Não assumindo de todo uma conotação negativa nas nossas mentes, ao contrário do que a palavra poderá fazer pensar, é nesta pequena “prisão” que JUG nasce, vive e se vai transformando.

O que é que “Exposure”, nos traz que reflita no álbum “Insomniac”?

“Exposure” retrata uma vida passada na ignorância de saber realmente quem somos ou o que realmente queremos, com a eventual constatação da insatisfação que sentimos quando olhamos para o nosso reflexo.

O tema começa com a frase "I'm sleeping awake till it's all over”, significando "Estou a dormir acordado até que tudo acabe”, o que imediatamente remete para o título do universo do qual faz parte, o “Insomniac”.

Podendo significar “o que nos mantém acordados à noite” ou até “sonhar acordado”, a insónia de “Exposure” tem raiz da indecisão entre o continuar a viver uma vida de insatisfação profunda ou ganhar coragem para enfrentar um novo caminho, desconhecido e com potencial para nos trazer o reflexo com o qual sempre sonhámos.


A banda está agora numa nova etapa, com uma postura mais madura. Sentem que o peso da experiência tem um peso neste trabalho?

Sim, claramente. Aprendemos muito com as nossas primeiras “experiências”, tanto a nível de composição como a nível técnico no que toca a gravação e produção. Sentimos o projeto agora mais consolidado e com uma metodologia mais refinada.

Iniciámos com uma cultura sonora mais 80’s e indie rock, mas rapidamente nos deixámos envolver por influências mais electrónicas. Diria que o “Insomniac” retrata bastante bem esta transformação.

Continuamos a nos inspirar muito na sonoridade e nostalgia do passado, nas texturas dos sintetizadores dos anos 80, nas guitarras modeladas e saturadas, mas também cada vez mais numa sonoridade electrónica mais contemporânea. É nestes moldes que vemos “JUG” a caminhar daqui para a frente.

O que podemos esperar de JUG daqui para a frente?

Podem esperar muita música! Já andamos a trabalhar arduamente em novo material entre os ensaios, mas estamos com muita vontade de libertar este álbum e de o mostrar ao vivo.

As músicas foram compostas em 2023, tendo levado o último ano em fase de gravação, produção e mistura com a ajuda do nosso grande amigo Bruno Xisto, dos Blacksheep Studios.

“Exposure”, já está disponível nas plataformas digitais.

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